Polícia e Juízes – Repressão

Eles têm que reconhecer que todas as pessoas merecemos ter uma vida digna, segurança física, alimentação, saúde, educação. Não podemos se basear pelos ignorantes-cruéis altos-representantes do coronelismo, que seguem tentando contra nossas famílias. Mesmo sabendo que estão tentando contra nosso bem comum que é a vida.

Fonte: http://www.indiosonline.net/povo-tupinamba-esta-sofrendo-muitas-ameacas/

A atuação repressiva da polícia e dos juízes aos indígenas se dá principalmente através da criminalização das lideranças, que são constantemente acusadas, processadas e presas por motivos sempre ligados a sua atuação política. Diversas lideranças Tupinambá já foram presas ou sofrem algum processo penal. Esta é uma estratégia utilizada pelo aparato policial e judicial para tentar impedir que as lideranças estejam presentes e participem de processos importantes para a luta Tupinambá, como as Retomadas. Afinal, uma vez que uma liderança esteja sofrendo, ou tenha sofrido, uma acusação criminal a sua reincidência significa penalidades muito mais severas. Mas não são somente as liderança que sofrem com a repressão judicial e também policial, pois como as Retomadas são, muitas vezes, interpretadas e classificadas pela justiça como “invasões”, os participantes dessas ações, em diversos casos, sofrem com a violência policial que encontra respaldo nas determinações da justiça.

São muitos os exemplos de ações violentas por parte da polícia na região. Um caso particular marcou os Tupinambá. Em decorrência de uma ação policial para reprimir o movimento, um indígena que voltava da pescaria foi abordado pela polícia que atirou em suas pernas sem a menor chance de fuga ou defesa, tirando para sempre de sua vida as caminhadas na direção das pedras do mar, ou qualquer outro lugar.

Além dos casos de violência ligados a repressão do movimento, são muitos os casos de assassinato de indígenas que permanecem sem explicação. O número é tão grande que os próprios indígenas têm dificuldade de contabilizar essas mortes, que são em geral “resolvidas” pela polícia como crimes passionais ou relacionados ao alcoolismo. Mas a brutalidade destes assassinatos contradizem essas explicações.

Algumas Relações

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